Os dragões são animais
fabulosos, geralmente representados como uma enorme serpente alada que expele
fogo pela boca e narinas. Seu tipo biológico situa-se entre o réptil e o sáurio
(dinossauros): cabeça ornada com uma grande crista, poderosos cifres, presas
enormes, couro grosso e nodoso cobrindo todo o corpo até a cauda, não raro
provida de esporas, possivelmente de tecido ósseo ou cartilaginoso. Dotado de
poderes extraordinários, o hálito dos Dragões
é considerado venenoso e seu sangue, quando derramado em batalha ou na hora da
morte, é igualmente fatal para aquele que for atingido por respingos dos
líquido.
Répteis por natureza, os dragões encontram conforto em lugares frios, escuros e úmidos; por isso cavernas são as moradas ideais para dragões, pois além da penumbra e do frescor são locais de fácil defesa e apropriados para guardar tesouros e reservas de alimento. As colinas próximas a grupamentos humanos ou rebanhos de mamíferos foram os lugares preferidos na hora de escolher a toca. Há dragões que habitam em águas: mares, lagos, rios mas, preferencialmente, pântanos, como os dragões ingleses “Knuckers".
Répteis por natureza, os dragões encontram conforto em lugares frios, escuros e úmidos; por isso cavernas são as moradas ideais para dragões, pois além da penumbra e do frescor são locais de fácil defesa e apropriados para guardar tesouros e reservas de alimento. As colinas próximas a grupamentos humanos ou rebanhos de mamíferos foram os lugares preferidos na hora de escolher a toca. Há dragões que habitam em águas: mares, lagos, rios mas, preferencialmente, pântanos, como os dragões ingleses “Knuckers".
Dragões no Ocidente
No Ocidente, os primeiros relatos sobre dragões aparecem em escrituras Judaicas (da Bíblia)
e gregas. Na Europa, as lendas sobre os monstros antropófagos e cuspidores de
fogo (ou "de respiração pestilenta") ganharam espaço na imaginação
popular. As histórias falam de cidades e vilarejos ameaçados e raptos de
donzelas cruelmente assassinadas, degoladas ou empaladas, salvo quando algum
virtuoso cavaleiro intervém na situação devidamente guarnecido de uma espada
mágica. O mais famoso herói a resgatar uma cidade quando sua donzela é
aprisionada é São Jorge, cuja vitória é interpretada como uma vitória do Cristianismo
sobre as forças do Mal.
Dragões no Leste Europeu
No Leste Europeu, os Dragões
estão ligados a tradições de Sociedades Secretas Ocultistas, que supostamente
adoravam divindades descendentes dos antigos Nagas indianos cuja representação,
a figura de um Dragão, significa a Sabedoria, seja usada para o bem ou para o
mal. O famoso Vlad Tepes, ou onde Drácula, foi um membro da Sociedade Secreta
dos Dragões em sua região e seu apelido
"Drácula", significa, precisamente, Dragão. Nesta tradição há uma
clara associação entre Dragões e Sabedoria,
uma relação histórica com raízes plantadas na mais remota antiguidade.
Dragões no Oriente
Os Dragões aparecem nas
tradições mitológicas de quase todos os povos do mundo. No Oriente, os Dragões não são necessariamente perversos. Na China,
são figuras de grande destaque; festas folclóricas são dedicadas a eles. Os dragões simbolizam o próprio povo chinês que se
auto-proclamam "Long De Chuan Ren" (Filhos do Dragão). Para os
chineses, o dragão é uma criatura mítica e divina relacionada à abundância,
prosperidade e boa fortuna. Templos e pagodes são construídos em honra aos Dragões e para eles são queimados incensos e
dirigidas orações.
Eles são os governantes dos rios, da chuva, lagos e mares.
Habitam nas águas, voam nos céus e percorrem as entranhas da Terra e dos
Oceanos; aos seus movimentos subterrâneos são atribuídos fenômenos tectônicos
como tremores de terra, terremotos e maremotos. Os dragões
chineses são classificados em nove categorias:
1.
Dragão com Chifres (Lung)
2.
Dragão Celestial, que mantém e protege
as moradas dos Deuses
3.
Dragão Espiritual, gerador de chuva
4.
Dragão dos Tesouros Escondidos,
Guardião das Riquezas
5.
Dragão Serpente, habitante das águas
6.
Dragão Amarelo, também aquático,que
teria presenteado o legendário imperador Fu Shi com os elementos da escrita
7.
Os quatro últimos são os Dragões-Rei, regentes dos quatro mares e dos quatro
pontos cardeais.
Junto com o Unicórnio, a Fênix e a Tartaruga, era
considerado um dos quatro primeiros animais que ajudaram na criação do mundo. O
dragão não tinha rivais em sabedoria e em poder para conceder bênção. O
imperador da China era suposto ser descendente de um dragão e ter dragões à seu serviço. Estudantes chineses
cuidadosamente categorizaram dragões por
diversos critérios como na classificação por Tarefas Cósmicas:
Dragões
Celestiais: Estes dragões
protegiam os céus, suportavam os lares das divindades e os defendiam da
decadência. Somente estes dragões tinham cinco
garras e somente a insígnia Imperial era permitida a descrevê-los.
Dragões
Espirituais: Estes controlavam o clima do qual a
vida era dependente. Eles tinham que ser apaziguados pois se fossem tomados por
raiva ou simples negligência, desastres iriam se seguir.
Dragões
Terrestres: Estes lordes dos rios controlavam seus
fluxos. Cada rio tinha seu próprio dragão que governava de um palácio bem
abaixo das águas. Dragões Subterrâneos: Estes dragões eram guardiões dos preciosos metais e jóias
enterrados na terra. Cada um possuía uma grande pérola que podia multiplicar qualquer
coisa que tocasse.
Os dragões também foram classificados por sua cor:
· Azul: Augúrio do Verão
· Vermelho e Negro: Dragões destas cores eram
bestas ferozes cujas lutas causavam tempestades e outros desastres naturais.
· Amarelo: Estes eram os mais afortunados e favoráveis dos dragões. Não podiam ser domados, capturados ou mesmo
mortos. Apenas apareciam em tempos apropriados e somente se houvesse uma
perfeição à ser encontrada.
Os Dragões chineses podiam
tomar a forma humana ou de uma fera se desejassem e tinham uma bizarra coleção
de fobias. Temiam o ferro, mas para criaturas que eram vistas como mestres de
tais elementos e quase divinos, também temiam outras coisas estranhas como
centopéias ou fios de seda tingidos em cinco cores.
O Japão também tinha seus dragões.
Chamados de Tatsu, eles eram bastante relacionados com os Dragões Chineses. Assim como eles, também tinham
diferentes sub-tipos, entretanto geralmente tinham somente três garras e eram
mais parecidos com cobras.
Na mitologia chinesa, muito mais antiga que a dos judeus,
também há um Gênesis, relato da Criação, e um Éden. O Paraíso chinês, chamado
Jardim da Sabedoria, era habitado pelos "Dragões
da Sabedoria" (Iniciados, Magos). Localizava-se no Planalto de Pamir,
entre os picos mais elevados da cordilheira dos Himalaias. Ali, no ponto
culminante da Ásia Central, o Lago dos Dragões
alimentava quatro grandes rios: Oxus, Induas, Ganges e Silo; por isso, o
Lago é chamado de "Dragão de Quatro Bocas".
H. P. Blavatsky e a Doutrina Secreta
Pesquisadores de diferentes áreas, geólogos, arqueólogos ou
teósofos, que defendem a hipótese de uma origem mais recuada para a espécie
humana, admitem que pode ter ocorrido um período de transição no qual seres
humanos conviveram com sáurios ou grandes répteis. A teósofa H. P. Blavatsky
assinala em sua Doutrina Secreta, citando o naturalista Curvier: "Se
existe algo que possa justificar a existência de hidras e de outros monstros
cujas figuras foram tantas vezes reproduzidas pelos historiadores da Idade Média,
este algo é incontestavelmente o plesiossauro. (Revolution du Globe. vol V -
p 247)
O Plesiossauro é um réptil marinho semelhante a um lagarto.
Tinha grandes proporções, alguns chegando a 9 metros de comprimento; era dotado
de poderosas nadadeiras. Blavatsky escreveu no final do século XIX, época em
que houve um intenso movimento na área da pesquisa arqueológica e
paleontológica. Muitos fósseis eram descobertos por pesquisadores
independentes. Na Alemanha, foi descoberto um sáurio voador, o pterodátilo, com
78 pés de comprimento, asas membranosas com envergadura em torno de meio metro,
vigorosas presas e corpo de réptil. Na Filadélfia, o Dr. Cope estudou o fóssil
de um monossauro e concluiu que era uma serpente alada, da espécie do
pterodátilo, cujas vértebras indicam mais aproximação com ofídios (cobras) do
que com lacertídeos (lagartos) (BLAVATSKY, 2003 - p 223). Em 1886, o
geólogo Charles Gould escreveu em seu antológico Mythical Monsters:
Muitos dos chamados animais míticos, que através dos séculos
e em todas as nações serviram de tema para ficções e fábulas, entram
legitimamente no campo da História Natural simples e positiva e podem ser
considerados não como produto de uma imaginação exuberante, mas como criaturas
que realmente existiram e das quais …só chegaram até nós descrições imperfeitas
e inexatas, provavelmente muito refrangidas pelas névoas do tempo; tradições de
seres que, em outra era, coexistiram com o homem, alguns deles estranhos e
horrendos ...é menos difícil admitir todas essas maravilhosas histórias de
deuses e semideuses, de gigantes e anões, de dragões
e monstros de toda espécie como transformações do que acreditar que sejam
invenções. ...Se são invenções, devemos crer que selvagens incultos fossem
dotados de um poder de imaginação e criação poética muito superior ao dos povos
civilizados de nossos dias. (BLAVATSKY, 2003 - p 235)
Em 1912, um aeronauta alemão acidentou-se na Ilha de de
Komodo, Indonésia. Resgatado, relatou que tinha visto uma criatura monstruosa
semelhante aos mitológicos dragões.
Averiguações e filmagens revelaram a veracidade do fato: era um animal da
família dos lacertídeos porém em tamanho gigante. O enorme lagarto, conhecido
como dragão de Komodo, alcança 10 pés de comprimento, contando sua longa e
vigorosa cauda, alimenta-se de carne putrefata e, eventualmente, pode atacar e
matar pessoas. Há relatos não confirmados da existência de lagartos semelhantes
na Nova Guiné.
Apesar destas descobertas e de muitas mais, a arqueologia
oficial não admite a existência de seres como dragões
em qualquer época, embora nos ladrilhos babilônicos, nos murais
pré-colombianos, na mitologia nórdica, nos desenhos japoneses, pagodes e
monumentos, na Biblioteca Imperial de Pequim e em muitos outros documentos
históricos figurem reproduções perfeitas de plesiossauros e pterodátilos. Na
Bíblia, além do Apocalíptico Dragão Leviathan, o profeta Isaías (XXX:6) relata
sua visão de uma "serpente voadora", a Saraph Mehophep,
palavras que todos os dicionários hebreus traduzem assim: Saraph = veneno inflamado
ou ardente; e Mehophep = voador. (BLAVATSKY, 2003 - p 224).
A questão da veracidade ou não da existência remota de
animais como os dragões assume maior
importância quando relacionada com as dúvidas em torno da idade da raça humana
sobre a Terra. Se as histórias e figuras de dragões
são mais que fruto da imaginação dos povos, se forem vistos como registros de
visões reais, como documentos históricos, por mais remota que seja a época a
qual se refiram, isto seria uma prova da enorme antigüidade do homem sobre o
planeta reforçando, inclusive, as teorias que falam de civilizações avançadas
que desapareceram completamente, vitimadas por catástrofes. Os dragões seriam uma lembrança de tempos anteriores ao
Dilúvio Bíblico; anteriores ao surgimento dos primeiros antropóides
reconhecidos pela ciência atual, datados em 1 milhão e meio de anos atrás.
O movimento budista
do Grande Veículo (sânsc. Mahayana) surgiu na Índia por volta do século II.
Este movimento é baseado em diversos textos, que teriam sido registrados a
partir de discursos (sânsc. sutra) proferidos pelo próprio Buddha Shakyamuni
(século VI a.C.) e então preservados no reino dos nagas — dragões aquáticos com
corpo de serpente e cabeça humana — até que os discípulos se tornassem aptos a
recebê-los.
Uma dessas pessoas
aptas a receber os ensinamentos Mahayana teria sido o monge indiano Nagarjuna
(século II-III), cujos trabalhos deram origem à escola filosófica do Caminho do
Meio (sânsc. Madhyamaka). Nagarjuna não tinha a intenção de criar uma filosofia,
mas sim de elucidar os ensinamentos dos Discursos sobre a Perfeição da
Sabedoria (sânsc. Prajnaparamita Sutra), um conjunto de textos Mahayana que ele
teria recebido diretamente dos nagas.
"Os místicos vêem, por intuição, na serpente do
Gênesis, um emblema animal e uma elevada essência espiritual; uma fonte cósmica
de supra-inteligência, uma grande luz caída, um espírito sideral, aéreo e
telúrico ao mesmo tempo, 'cuja influência circunda o globo' (qui
circumambulat terram - De Mirville) ... e que somente se manifesta sob o
aspecto físico que melhor se coaduna com suas sinuosidades morais e
intelectuais, isto é, a forma de um ofídio. ...Em todas as línguas antigas, a
palavra dragão tinha o mesmo significado que tem hoje a palavra chinesa long
ou - 'o ser que sobressai em inteligência'. Em grego, drakon é Aquele que vê e
vigia. (BLAVATSKY, 2003 - p 228)
A FACE OCULTA DOS DRAGÕES
A existência dos dragões,
como animais pré-históricos, contemporâneos a uma raça humana arcaica, pode
ainda ser contestada, mas sua realidade como elemento cultural, seu caráter de
poderoso símbolo presente no imaginário popular e nas alegorias religiosas de
todo o mundo, isto é um fato inegável. Rico em conteúdos semióticos, o Dragão
ora representa o bem, ora representa o mal.
Uma visão geral do histórico dos dragões
mostra um ser paradoxal, que encarna, ao mesmo tempo, o bem e o mal. É o
monstro que aterroriza os mortais, é a besta do Apocalipse, o aliado da Magia
Negra, o raptor de donzelas medievais; mas também é um símbolo de sabedoria,
força física, poder, proteção e boa fortuna. Este caráter, aparentemente
multifacetado dos dragões é o resultado de
milênios de sincretismos entre culturas de todo o mundo. O aspecto maligno do
dragão é notavelmente acentuado no Ocidente, onde foi associado à figura do
Diabo por conta de suas "aparições", quase sempre alegorias mal
interpretadas, nas escrituras cristãs como no Apocalipse, onde é chamado
Leviathan; nos evangelhos apócrifos: em Bartolomeu, surge submisso e, diante de
Cristo e dos apóstolos, confessa suas maldades. Outras referências ao dragão
diabólico são os embate com o Arcanjo Miguel e com São Jorge. No evangelho
apócrifo de Bartolomeu, o "inimigo dos homens" é descrito assim:
“Belial subiu aprisionado por 6.064 anjos e atado com
correntes de fogo. O dragão tinha de altura mil e seiscentos côvados e de
largura, quarenta. Seu rosto era como uma centelha e seus olhos, tenebrosos. Do
seu nariz saía uma fumaça mal-cheirosa e sua boca era como a face de um
precipício ...Bartolomeu, pois, se foi e pisou-lhe a cerviz, que trazia oculta
até as orelhas, dizendo-lhe: — 'Dizei-me quem és tu e qual é teu nome'
...Respondeu Belial: — 'A princípio me chamava Satanail, que quer dizer
mensageiro de Deus, Mas, desde que não reconheci a imagem de Deus, meu nome foi
mudado para Satanás, que quer dizer anjo guardião do tártaro'".
Todavia, a simbologia tradicional se mantém. Os dragões jamais perderam seus atributos positivos e
somente pela via das deturpações podem ser identificados com o mal. Ao contrário,
o folclore envolvendo dragões em guarda de
tesouros é uma adaptação popular para os Dragões
Guardiões do Éden, Guardiões da Árvore da Vida e da Árvore do Conhecimento do
Bem e do Mal. Mesmo entre os judeus, são os Querubins designados pelo Criador para
defender o Paraíso. Estes anjos, são descritos no Livro de Enoch com uma
aparência zoomórfica, dotados de múltiplas asas, espadas flamejantes e face
zoomórfica, entre o homem e o dragão. São, por isso, guardiões da Sabedoria e
ainda abrigam outros significados: representam a energia cósmica criadora, a
eternidade e o próprio Cosmos, que repousa enrodilhado sobre si mesmo, círculo
de serenidade e, quando desperta em turbilhões, desdobrando suas espirais no
infinito, manifesta-se em todas as coisas que existem no Universo.
A imagem do Dragão associada à sabedoria contém uma mensagem de profundo alcance. A imagem diz que a Sabedoria não se relaciona com qualquer tipo de fraqueza. Não há conflito entre força, poder e felicidade, boa fortuna, compaixão e bom senso. O signo original, concebido em épocas insuspeitadas da história humana, referia-se à Regeneração Psíquica e à Imortalidade. Hermes considerava a serpente o mais espiritual de todos os seres. "Jesus admitiu a Serpente como sinônimo de Sabedoria, e um de seus ensinamentos, disse: Sede sábios como a serpente." Todos os povos simbolizaram o "Espírito de Deus" sob a forma de uma serpente de fogo que repousa sobre as águas primordiais até o dia do despertar, quando se expande por meio do verbo tomando a forma do leminiscato, a serpente que morde a própria cauda, representação do Universo, da Eternidade, do Infinito e da forma esférica dos corpos celestes. (BLAVATSKY, 2001 - p 131)
A imagem do Dragão associada à sabedoria contém uma mensagem de profundo alcance. A imagem diz que a Sabedoria não se relaciona com qualquer tipo de fraqueza. Não há conflito entre força, poder e felicidade, boa fortuna, compaixão e bom senso. O signo original, concebido em épocas insuspeitadas da história humana, referia-se à Regeneração Psíquica e à Imortalidade. Hermes considerava a serpente o mais espiritual de todos os seres. "Jesus admitiu a Serpente como sinônimo de Sabedoria, e um de seus ensinamentos, disse: Sede sábios como a serpente." Todos os povos simbolizaram o "Espírito de Deus" sob a forma de uma serpente de fogo que repousa sobre as águas primordiais até o dia do despertar, quando se expande por meio do verbo tomando a forma do leminiscato, a serpente que morde a própria cauda, representação do Universo, da Eternidade, do Infinito e da forma esférica dos corpos celestes. (BLAVATSKY, 2001 - p 131)
Cigano Azul
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