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sábado, 26 de julho de 2014

9 Sinais de que você é uma velha alma

“Com que idade você estaria se você não soubesse quantos anos tem?”
Satchel Paige


Há um tipo especial de pessoa em nosso mundo que se encontra sozinha e isolada, quase desde o nascimento. Sua existência solitária não é por uma preferência ou um temperamento antisocial, ela é simplesmente da idade, velha de coração, velha na mente e velha na alma. 

Essa pessoa é uma alma antiga que possui uma visão de vida muito diferente e mais amadurecida do que daquelas ao seu redor. Como resultado, a velha alma vive sua vida internamente passeando em seu próprio caminho solitário, enquanto o resto do rebanho ao seu redor segue outro caminho.

Talvez você já tenha experimentado isso em sua própria vida, ou testemunhado em outra pessoa? Se assim for, este artigo é dedicado a você, na esperança de que o ajude a definir-se ou a compreender melhor o outro.

A velha alma

Robert Frost, Eckhart Tolle e até mesmo Nick Jonas têm sido chamados assim; talvez até mesmo você tem sido... Eu, como muitos deles, fiz esta auto descoberta após a reunião com Sol, que me contou sobre sua infância como um menino precoce e inteligente que teria amizade com os professores ao invés de alunos, apenas porque eles eram muito diferentes de si, e de como relatou sua incapacidade de encontrar interesse e conexão com as pessoas de sua idade. Descobri que sentia o mesmo que Sol. E ainda sinto.

Se você ainda não descobriu se é uma velha alma, leia alguns dos sinais reveladores abaixo:

1. Você tende a ser um solitário.
Devido ao fato de que as velhas almas são desinteressadas ​​nas atividades e interesses de pessoas de sua faixa etária, elas acham lamentável fazer amizade com pessoas que possuem dificuldades de se relacionar. Assim, as velhas almas tendem a encontrarem-se sozinhas a maior parte do tempo... as pessoas simplesmente não se relacionam com elas.

2. Você ama o conhecimento, a sabedoria e a verdade.
Sim …Isso parece um pouco grandioso e excessivamente nobre, mas a velha alma se encontra naturalmente gravitando para o lado intelectual da vida. Velhas almas entendem que o conhecimento é poder, a sabedoria é a felicidade e a verdade é a liberdade. Então por que não buscar tais coisas? Essas atividades são mais significativas para elas do que ler sobre as últimas fofocas do mais recente namorado de uma famosa qualquer, ou os últimos resultados do futebol.

3. Você é espiritualmente inclinado.
Velhas almas são mais emocionais e tendem a naturezas sensíveis e espirituais, a superar os limites do ego, a buscar a iluminação, promover o amor e a paz. Estas são suas principais atividades, pois para o uso gratificante do tempo é algo sábio.

4. Você entende a transitoriedade da vida.
Velhas almas são frequentemente atormentadas com lembranças não só da sua própria mortalidade, mas de tudo e de todos ao seu redor. Isto faz com que eles sejam cautelosos e por vezes sabiamente se retirem, buscando uma melhor maneira de viverem suas vidas.

5. Você é pensativo e introspectivo.
Velhas almas tendem a pensar muito sobre tudo. Sua capacidade de refletir e aprender com as suas ações e as ações dos outros é o seu maior mestre na vida. Uma razão pela qual as almas sentem tanto no coração é porque elas aprenderam muitas lições através de seus próprios processos de pensamentos, e possuem muito conhecimento sobre diversas situações da vida devido a sua capacidade de silêncio e de atenta observação do que se passa ao seu redor.

6. Você vê o panorâmia da situação.
Raramente velhas almas se perdem em detalhes superficiais, promoções no trabalho, bustos e homenagens na TV, artificialidades em geral... Velhas almas têm a tendência de olhar para a vida a partir de uma visão panorâmica, vendo qual o caminho mais sensato e significativo para abordar a vida. Quando confrontadas com questões, velhas almas tendem a vê-las como dores temporários que apenas servem para aumentar a quantidade de alegria sentida no futuro. Consequentemente, velhas almas tendem a ser plácidas, de natureza estável, como resultado de sua abordagem à vida.

7. Você não é materialista.
Riqueza, status, fama, e a última versão do iPhone são um fardo para as velhas almas, que não veem o propósito de perseguir coisas que podem ser facilmente tiradas de seu meio. Além disso, elas possuem pouco tempo e interesse pelas coisas de curta duração na vida, pois estas trazem consigo pouco significado ou satisfação duradoura.

8. Você era uma criança estranha e socialmente mal adaptada.
Isso nem sempre é o caso, mas muitas almas apresentam sinais estranhos de maturidade em idades jovens. Muitas vezes essas crianças são rotuladas como “precoces”, “introvertidas” ou “rebeldes”, deixando de se enquadrar nos comportamentos tradicionais. Geralmente são extremamente curiosas e inteligentes, vendo a inutilidade de muitas coisas que seus professores, pais e colegas proferem, resistindo a elas de forma passiva ou agressiva. Se você pode falar com seu filho/filha como se ele/ela fosse um adulto, você provavelmente tem uma velha alma sob seus cuidados.

9. Você apenas “sente” a idade.
Antes de colocar um nome para o que eu sentia experimentei algumas sensações de ser simplesmente uma “pessoa idosa” por dentro... Os sentimentos que acompanham uma velha alma geralmente são: desconfiança mundial, cansaço mental, paciência vigilante e calma destacada. Infelizmente, muitas vezes isso pode ser percebido como indiferença e frieza, apenas um dos muitos mitos em relação a uma velha alma. Assim como algumas pessoas já de idade se descrevem como sendo “jovens de coração”, também os jovens podem se sentir "velhos no coração”.

Fonte: http://verdademundial.com.br/9-sinais-de-que-voce-e-uma-velha-alma/

Cigano Azul

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Orixás - Influências e Características

Para ter certeza de qual é o seu orixá, só mesmo consultando os búzios. Mas nada impede que você se familiarize com eles identificando as características divinas que influenciam tanto a sua personalidade como a das pessoas ao seu redor.:

Você já deve ter pulado sete ondas em homenagem a Iemanjá, provavelmente também já viu algum conhecida usando branco às sextas-feiras só para agradar a Oxalá. O magnetismo dos deuses africanos que regem as matas, os oceanos, os ventos e as tempestades ultrapassou a fronteira dos terreiros para exercer sua influência sobre adeptos dos mais variados credos ou até mesmo sobre aqueles que não professam religião alguma, mas reverenciam a natureza. Reinando absolutos no candomblé, a religião trazida da África pelos escravos, os orixás também estão presentes na Umbanda, que nasceu no Brasil no início do século 20, misturando elementos de ritos africanos, catolicismo, espiritismo e ocultismo. Nesse caldeirão da Umbanda, eles convivem com entidades como os caboclos e pretos-velhos, de linhagem inferior, já que não são deuses, e sim espíritos. A coreógrafa Ana Vitória se apaixonou pelos orixás durante um curso de dança afro na Universidade da Bahia. A atração foi tão grande que nem a sólida formação católica nem os anos passados em colégio de freiras constituíram obstáculo para a aproximação. "Sou protegida de Oxóssi e filha de Oxum, a deusa do amor e da fertilidade. Estava tentando ter uma segunda filha quando dancei para ela num espetáculo-solo. Com isso, acho que abri um canal, pois logo depois engravidei.”

Na opinião da antropóloga Rita Segato, o panteão africano funciona como um zodíaco à brasileira, um poderoso instrumento de decifração e de leitura de personalidades, porque cada pessoa tem o próprio orixá baseado no seu jeito de ser. “Mas a palavra final é do jogo de búzios, que confirma quem será seu guia por toda a vida”, ensina ela, que também é professora da Universidade de Brasília e autora do livro Santos e Daimones: o Politeísmo Afro-Brasileiro e a Tradição Arquetipal (Editora Universidade de Brasília). O famoso oráculo de búzios é consultado pelos pais e mães-de-santo do candomblé. Eles têm autoridade para dar conselhos e, além do “orixá de cabeça”, apontam quem é o “juntó”, um segundo protetor, que também influi no caráter. Enquanto na África o panteão integra mais de 400 deuses, no Brasil a lista não ultrapassa duas dúzias, entre os quais há nove que disparam em popularidade: Iemanjá, Oxum, Ogum, Xangô, Oxóssi, Iansã, Obaluaiê ou Omulu, Oxalá e Exu. Todos contam com correspondentes na Igreja Católica, pois, como os escravos eram proibidos de cultuá-los, procuravam paralelos para despistar os senhores de engenho. Assim, Iemanjá é Nossa Senhora da Conceição; já o polêmico Exu não combinava com santo nenhum e foi erroneamente associado ao diabo. As razões são históricas, acredita Armando Vallado, sociólogo e pai-de-santo, autor do livro Iemanjá, a Grande Mãe Africana do Brasil (Ed. Pallas): “Exu é um orixá brincalhão, o mediador entre os humanos e deuses. Sua aura de intensa sexualidade apavorou os jesuítas na época em que as religiões africanas chegaram ao Brasil”. A questão é que, sem Exu, o mensageiro, não conseguimos nos comunicar com os deuses. “Por isso é importante tratá-lo bem, acendendo velas e oferecendo-lhe bebidas e comidas”, explica o músico Luis Felipe de Lima. Filho de Oxalá, não descuida dos outros deuses e sabe como agradar a todos eles.

Os orixás estão à nossa disposição para ajudar a resolver qualquer assunto, seja dinheiro, saúde ou amor. A conhecida “amarração”, por exemplo, é um rito para trazer o amado para perto – cerimônia que nem todo pai-de-santo concorda em comandar porque envolve a manipulação de pessoas. As magias consideradas “maléficas” existem, porém são tabu e ninguém toca muito no assunto: alguns estudiosos afirmam que os trabalhos realizados nos terreiros dependem do grau de consciência do devoto (que faz o pedido) e dos chefes espirituais (que evocam os deuses para realizá-lo). De qualquer modo, a rígida fronteira entre bem e mal e a noção de pecado do mundo judaico-cristão não fazem sentido no candomblé, que não estabelece regras de conduta. Como os deuses da mitologia grega, eles têm características admiráveis ou questionáveis, apresentando grande complexidade, o que só aumenta o seu fascínio.

Exú, o Mensageiro
Esse controvertido orixá é o primeiro a ser homenageado nas cerimônias para evitar que atrapalhe o ritual, já que compostura não é com ele. Guardião das encruzilhadas, ele circula na fronteira entre a matéria e o espírito. Os filhos de Exu primam pela inteligência e a astúcia, podendo fazer trapaças. Sentem prazer em comer e beber, têm humor e adoram sexo. A pombagira representa sua versão feminina.
Elemento natural: minérios de ferro
Cores: preto e vermelho
Dia da semana: segunda-feira
Sincretismo: diabo


Oxalá, o Pai
Reverenciado como o deus da criação, ele gerou a terra, os homens, os orixás. Seus filhos demonstram talento para as funções de chefia, magistério, trabalhos criativos e culturais. Adoram desafios, apreciam ser tratados como especiais e transformam-se em notáveis adversários quando encontram oposição. A aura de dignidade é comum entre os filhos de Oxalá, mas eles também podem se revelar pessoas mandonas ou mesmo chatas.
Elemento natural: ar
Cor: branco
Dia da semana: sexta-feira
Sincretismo: Jesus Cristo


Iemanjá, a Grande Mãe
Senhora dos rios, mares e oceanos, ela é a matriarca dos orixás, personificando a responsabilidade e o encanto da função materna. Embora Iemanjá seja representada como uma mulher linda, o forte de seus descendentes não é a beleza, e sim a capacidade de trabalhar e de proteger a família – suas filhas são ótimas mães. O maior defeito de seus filhos e filhas é falar demais e não saber guardar segredo.
Elemento natural: água do mar e dos grandes rios
Cores: branco, azul e verde-claro
Dia da semana: sábado
Sincretismo: Nossa Senhora da Conceição 


Oxóssi, o Caçador
O orixá da fauna e da fartura concede aos seus filhos o dom da elegância e curiosidade. Embora sejam bons pais e mães, joviais e amigáveis no trato, têm dificuldade com os parceiros amorosos e costumam apreciar a solidão. Os descendentes de Oxóssi não conseguem ser monogâmicos e sentem-se livres para quebrar compromissos, passando às vezes por irresponsáveis.
Elemento natural: matas e florestas
Cores: verde e azul turquesa
Dia da semana: quinta-feira
Sincretismo: São Jorge e São Sebastião


Omulú, o Curador
O deus da peste conhece tanto as doenças quanto as curas. Transita entre os vivos e os mortos usando uma capa de palha para esconder suas chagas. Quando bebê, Omulu foi abandonado pela mãe e encontrado por Iemanjá, que curou suas feridas. Tímidos e solitários, os filhos desse orixá derretem-se quando recebem atenção e amor, revelando-se bons amigos. É possível que se tornem deprimidos ou sábios na velhice.
Elemento natural: terra e subsolos
Cores: preto, branco e vermelho
Dia da semana: segunda-feira
Sincretismo: São Lázaro e São Roque


Ogum, o Guerriro
O deus da guerra, da metalurgia e da tecnologia facilita o progresso, as conquistas e as viagens. Seus filhos distinguem-se pela teimosia e pelas atitudes arrojadas. Dotados de uma frieza racional, fazem qualquer coisa pelos amigos, mas não sabem amar sem machucar e acabam despedaçando corações. Dividem a fama de grandes amantes com os filhos de Exu, que é irmão de Ogum.
Elemento natural: ferro forjado
Cor: azul
Dia da semana: terça-feira
Sincretismo: Santo Antônio e São Jorge


Xangô, o Justiceiro
Os filhos do deus do trovão e da justiça se dão muito bem na área de advocacia, negócios e burocracia. De constituição física sólida, eles aparentam integridade e têm apetite por comida, dinheiro e poder – é comum envolverem os outros em suas guerras pessoais. Gostam de ostentar seus amantes, a fidelidade não é o seu forte. Bons amigos e excelentes pais, defendem suas crias como ninguém.
Elemento natural: rochas, raios e trovões
Cores: vermelho, marrom e branco
Dia da semana: quarta-feira
Sincretismo: São Jerônimo e São João


Oxum, a Sedutora
A deusa da água doce, do ouro, da fertilidade e do amor é supervaidosa e a esposa favorita de Xangô. Seus descendentes espirituais detestam a pobreza e a solidão. Costumam ser pessoas insinuantes, que sabem agradar aos seus amores, o que, por outro lado, não as impede de tentar manipulá-los. A beleza e a fortuna – duas coisas que Oxum adora e oferta aos protegidos – podem tanto ser uma dádiva quanto um pretexto para a arrogância.
Elemento natural: rios, lagos e cachoeiras
Cores: amarelo e dourado
Dia da semana: sábado
Sincretismo: Nossa Senhora das Candeias


Iansã, a Guerreira
Senhora dos raios e das tempestades, é a esposa de Xangô que o acompanha nas batalhas e conduz a alma dos mortos ao outro mundo. Deusa do erotismo, Iansã torna os seus filhos mais dotados para a prática do sexo do que para o cultivo paciente do amor. Corajosos, eles podem dar a vida pelas pessoas que gostam, mas não admitem traição. A conversa brilhante e o jeito extrovertido são suas marcas.
Elemento natural: raios, ventos e relâmpagos
Cores: marrom, branco e vermelho
Dia da semana: quarta-feira
Sincretismo: Santa Bárbara

Fonte: http://claudia.abril.com.br/galerias/iemanja-oxala-ogum-xango-e-as-caracteristicas-e-influencias-de-outros-cinco-orixas/?p=/astral/esoterismo

Cigano Azul

Livrar-se de si mesmo (auto-crítica)

É mais fácil enxergar nos outros valores e comportamentos deploráveis. Bastante óbvio. A crítica dói menos do que a autocrítica. Quando criticamos esperamos que o outro se emende, enquanto assistimos a essa mudança de camarote. Muito mais confortável ser juiz do que réu. Ser testemunha da comédia ou drama da vida alheia está a anos-luz de intervir no roteiro da própria existência.

Essa atitude - apesar de comum e explicável - tende a nos prejudicar. Principalmente com o passar inexorável das décadas. Tenho para mim que quanto mais velhos vamos ficando - e todos envelhecem o tempo todo - mais penosa se torna a mudança. Não porque vamos nos tornando preguiçosos ou presunçosos. Apenas porque a cristalização de métodos e conceitos age como o grude de um chiclete no céu da boca.

A frase Faço sempre assim, porque sei que funciona é de autoria do reacionário que insiste em nos rondar. Ela também é deixa para pensar: Se o outro fizer diferente de mim, não vai funcionar. E se ele, ou ela, persiste no fazer distinto, torcemos intimamente pelo erro. Do outro, é claro. Porque damos água e comida para a nossa verdade. Pois entre todas as verdades, a de cada um posa como a mais sincera.
Mas eis que um dia, você acorda e sente uma tontura ou um enjoo. De si mesmo! Já não quer fazer as coisas do mesmo jeito com que tem feito. Não quer repetir o que anda dizendo nos últimos meses, ou nos últimos anos. Não é simplório como a campanha Cansei dos políticos. É bem mais profundo. É cansei de mim. Das minhas certezas, das minhas postagens no Facebook, das curtidas e censuras que compartilho por aí.

Ok. Você entra no processo de autocrítica e toma a decisão de começar uma faxina geral. Pega o espanador para espantar modos de pensar. Pega o rodo para enxugar excessos de opiniões. Levanta o tapete e varre aquilo que, mesmo não servindo mais, você escondeu da visita e de si próprio. Depois ataca as prateleiras com a fúria da renovação.

Missão cumprida? Mais ou menos. Ainda falta o principal. A reforma interna. Rearranjar a casa da alma. Não só fazer diferente, mas encarnar a diferença. Abaixar o tom de voz. Suavizar os gestos. Apontar o dedo não mais para o outro, mas para o próprio peito. É na batida do coração que o novo desponta. Livrai-me de trocar seis por meia dúzia.

Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/mente-aberta/livrar-se-si-mesmo-125050780.html


Cigano Azul