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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Helioterapia


"Tudo depende da energia do sol", afirma o especialista terapeuta holístico Jorge Melo, membro do Comitê Científico Internacional de Pesquisas das Medicinas Ancestrais Naturais. A sabedoria dos povos antigos está emergindo agora, no início do terceiro milênio, e cada vez mais recorre-se à natureza para a solução dos problemas físicos.


HELIOTERAPIA, a cura através do sol. “HELIO” – palavra grega que quer dizer luz, TERAPIA – cura. O sol atinge o corpo através de raios solares, que penetram na pele, levando substâncias radioativas, luminosas, energéticas, curativas, capazes de transformar uma pessoa doente numa pessoa sã.



Os raios solares agem no organismo na transformação do ergosterol em vitamina D, essencial para a absorção do cálcio e responsável pelo fortalecimento dos ossos, unhas e dentes. Por isso, banhos de sol são amplamente recomendados, sobretudo para a terceira idade pois são excelentes aliados no combate à osteoporose.



As reações químicas provocadas por estes raios luminosos, se praticado adequadamente, trará muitos benefícios para o corpo. Depende do tempo e horário da exposição ao sol, este,estimula a energia vital, trazendo-nos mais vida. É possível curar-se de algumas doenças apenas pelos banhos de sol, como gripe, por exemplo. Além disso, é indispensável na cura de doenças sérias como osteoporose e raquitismo.



O sol tem o poder de matar as bactérias (daí o hábito de colocar cobertores ao sol), cicatrizar feridas, estimular o sistema imunológico, entre outros benefícios. Crianças, jovens, adultos e idosos devem tomar banhos de sol, pelo menos 3 vezes por semana, Quanto ao horário é pela manhã, logo cedo ou ao final da tarde porque o sol, com todos os seus benefícios, em excesso, pode queimar a pele e causar desidratação.



O sol é um remédio e como tal, deve ser usado com cautela, até as 10 horas ou a partir das 16 horas, molhando o corpo sempre que suar ou sentir quente. Ficar exposto ao máximo, uma hora, a não ser que esteja em caminhadas, com intervalos em sombras, de preferência debaixo de árvores.



O terapeuta Jorge Melo afirma ainda que o sol atua em problemas brônquio-respiratórios, além de matar germes e bactérias, facilitando a cicatrização. "No Nordeste brasileiro, são comuns casos de Leishmaniose, doença infecto-contagiosa que causa uma espécie de ferida na pele. A medicina convencional receita 90 injeções de antibiótico, que causa efeitos colaterais fortes. Nesses casos, a helioterapia é recomendada porque o sol age na cicatrização e, dependendo do caso, o tratamento leva menos tempo", explica o terapeuta.



A exposição ao sol deve ser feita de forma progressiva, conforme as necessidades de cada paciente, até que se obtenha os efeitos desejados. Usar durante a exposição solar roupas leves. Deixar os raios solares entrarem também nos ambientes da casa. "Onde não entra o sol, entra o médico", sintetiza Melo. Em dias nublados, o tratamento não é interrompido, já que os raios solares continuam incidindo sobre a Terra.



A medicina convencional também utiliza os benefícios do sol. A dermatologista Shirlei Borelli, salienta que o lema da Sociedade Brasileira de Dermatologia é o 'sol na medida certa'". Segundo ela, os raios têm efeito anti-inflamatório e imuno-modulador celular. "Pacientes com vitiligo, por exemplo, precisam do sol para que haja pigmentação da pele", diz.



O dermatologista Abdiel Figueira Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia - regional Rio de Janeiro , complementa que doenças como psoríase e dermatite atópica, entre outas, são tratadas com a irradiação ultra-violeta, principal feixe luminoso do espectro solar. "Preferimos, no entanto, os meios artificiais, pois é utilizado apenas um comprimento de onda específica, no caso a UVA, para não produzir conseqüências", destaca Lima.



Moderação, portanto, é a principal recomendação dos especialistas. Para usufruir as ações solares sem correr o risco de queimaduras, os horários ideais são entre 8h e 10h, ou após às 16h. Mauro Y. Enokihara, professor do Departamento de Dermatologia da Unifesp, ressalta que é preciso considerar os fatores de risco individuais do câncer de pele, como a genética. Por isso, mesmo nesses horários o uso do filtro solar é fundamental.


Fonte: http://pt.shvoong.com/how-to/health/2146479-helioterapia-cura-sol/

Cigano Azul

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