Páginas

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

O poder do silêncio

Quem nunca se arrependeu de ter dito uma palavra equivocada numa hora errada, ou de ter tomado uma decisão quando na verdade o mais certo a fazer seria ficar calado? Com certeza todos, mas qual seria a importância do silêncio?

Encontrado desde o pico mais alto da terra até a cratera mais profunda do oceano, ou até mesmo num templo, numa igreja, num parque, em nós mesmos, o silêncio é um protagonista oculto na historia do universo e das civilizações, qual seria o som do espaço? Não há nenhum, pelo menos a nossos ouvidos, a não ser quando ocorra uma explosão ou algum efeito que o cause.

Muito valorizado por inúmeras tribos, comunidades, religiões e doutrinas, ele faz parte de momentos diversos, na meditação causa paz e concentração, no pensamento abre espaço a novos mundos, na reflexão deixa em evidencia o que estava escondido e na auto-avaliação denota o nosso “eu” interior. Para o homem de bem servirá para planejar a construção no caminho do crescimento, para o homem mau será instrumento maquiavélico da desordem.

Dizem muitos pensadores e poetas que para muitas ocasiões e situações a melhor resposta é o silêncio, e de fato o é, o que não é falado não pode ser julgado e tampouco usado como arma, e principalmente não levará a conseqüências das quais talvez uma simples palavra mal dita levaria. Numa discussão abafa o crescimento da ira e atenua a agressão, num momento de dor serve de remédio no amparo, e quando tudo parece perdido ensina que existem vários caminhos a seguir.

“O silêncio também fala, fala e muito! O silêncio pode falar mesmo quando as palavras falham” – Osho

O silêncio gera uma cascata de alterações no organismo, o cérebro muda seu padrão fisiológico e passa a ativar áreas responsáveis pelo raciocínio e mensuração dos fatos, o coração entra numa freqüência estável e de plena calma e a pressão é levada a um nível modulado de funcionamento.

Diz o ditado que “Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz”, o excesso de palavras, a falácia, a necessidade incontrolável da expressão mostra um desequilíbrio pessoal e espiritual, uma falta de eixo próprio. O silêncio ao contrario é sinônimo de tranqüilidade, de saber “onde estou”, obviamente que o simples fato de fazer silêncio não irá mudar uma pessoa, mas sim servirá como o começo de um novo caminho, abrindo a mente a novas visões.

Fonte: http://verdademundial.com.br/2015/10/o-poder-do-silencio/

Cigano Azul

Nenhum comentário:

Postar um comentário